E chega de abóboras

Bem.. essa foi uma série de lixo q precisava ser colocado para fora.. ahahah. Enfim, volta-se a postagens mais filosóficas... rs
Boa mesmo é a filosofia de mesa de Bar. Há que saudade daquele tempo. Mas, já era.

Sinto falta de Romance... pensei sinceramente q eu era a pessoa mais não romantica da face da terra, mas eu não havia olhado bem no meu obscuro coração. A verdade é que ele tava era meio escondido. Ahahahahah
Agora lembro com saudade dos tempos que havia romance no ar, onde se cortejava mesmo uma mulher, e isso não é de tempos tão antigos. Eu cheguei a pegar um pedaço disso há 20 anos. Os homens tinham q ser mais criativos tbém na sua abordagem. Era bom! Mas já era!

Agora é a era do ficar. Ficar porque dá menos trabalho!

Enquanto isso no underground coração....

A questão principal de hoje sobre um objetivo de vida eu ainda não sei responder. Quando penso se ainda quero ou não quero um dia me casar, me sinto um tanto dividida, tem dias que acho q isso jamais farei novamente, já em certas situações penso que seria uma boa mudança. A questão é.. a certa situação é só uma: ACHAR ALGUÉM BEM LEGAL PARA SE ESTAR. A Pessoa. Só isso. Simples assim... ahahahahahahah

Enquanto isso em minha vida....

Eu que sempre fui amante das mudanças, me peguei hoje presa ao passado, presa em minha vida, presa em meus pensamentos. Descobri que sinto medo, medo da vida. Foram tantas pancadas que agora já acho que sempre o que virá pode ser pior do que antes. Virei uma assustada...rs. A única coisa boa disso, é que eu tomei consciência finalmente desse comportamento que eu estava tendo já a algum tempo. Então melhor coisa foi descobrir isso, o medo. Afinal agora eu sei qual é o meu inimigo que criei para mim. Só ainda não aprendi que estratégia de guerra serve com ele. Mas vou tentar!

Enquanto isso na internet.....

PELA PRIMEIRA VEZ FAÇO UM POST NO BLOG COM ALGO QUE PEGUEI AÍ NA INTERNET. É PORQUE GOSTEI MESMO!

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Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência?" A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

Redação vencedora: Você tem experiência?

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo.Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra se mpre, e voltei no outro instante.Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:"Qual sua experiência?".Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:"Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?"

Conversas ao pé do teclado

Esses são trechos de conversas, de conselhos para amigos, sobre coisas q se tornaram reais em minha vida. O que nos faz pensar que de alguma forma somos todos atores representando papéis que hora ou outra serão trocados. A propósito esse texto não tem a intenção de ser linear.

Uma coisa é certa, nessa vida, nada começa sem que algo se encerre... o que preciso é perceber que embora qualquer final tenha o seu luto, muitas vezes o que virá com o novo é o que mais desejamos.

E que embora nossa dor possa ser muito grande, apesar de tudo, da nossa luta, seja o que for, doa o quanto doer, tudo nessa vida passa.

Porém a verdade é q nascemos sozinhos e morreremos sozinhos e por isso precisamos aprender a sermos auto-suficientes emocionalmente, essa é uma lição árdua, quando conseguimos isso acabamos nos retirando desse isolamento forçado, seja ele por medo ou falta de confiança em si, na vida ou nas pessoas.

É certo que é melhor não saber do que ir atrás, do que ir atrás da coisa errada, mas ficar à deriva é bom, quando é por um tempo, o tempo de recuperar as forças e pensar na tomada de decisão. Esse tempo pode nos ser útil, nem q seja para recuperar nossas forças pra mudar de atitude diante do mundo e dos problemas.

Aproveite esse momento e pense no q está acontecendo diretamente na tua vida. Quanto mais nos isolamos, quanto mais nos deixamos tomar conta, mais sentimos q isso é a única coisa q somos capazes de fazer. Não conseguimos ver saída ou caminho se o isolamento não tem um propósito.

E sim, é inegável que somos muito mais felizes acompanhados. Mas ser sozinho nunca deve ser sinônimo de infelicidade, apenas precisamos parar de negar as verdades que conhecemos.

Qual a origem dessa situação e porque ela se mantém? Entenda primeiro isso, a motivação interna ou inconsciente que causou esse problema e porque isso está incomodando... mude, ajeite, tire, sei lá, seja o que for, tudo está em suas mãos.

O mundo você é quem faz

Algumas pessoas pensam que as outras pessoas são culpadas pelas coisas não darem certo em suas vidas. Seja porque alguém não te quis, te abandonou, falou algo que te magoou, ou porque alguém ta “emperrando” seu crescimento pessoal, ou porque estamos carregando alguém nas costas.

A verdade é que nosso mundo não é o mundo dos outros, é o nosso próprio mundo, construído por nós mesmos, e se algo não está fluindo, devemos antes começar a olhar nossas atitudes de apego a coisas erradas, a motivos tolos, e uma tendência de culpar o outro pelas nossas desventuras.

Se sua vida não ta boa, você é o único responsável por cada uma das coisas que te causa dor ou incomodo. Seja porque foi você mesmo que colocou isso como parte da sua vida, seja porque permitiu que isso entrasse nela, ou ainda porque deixou permanecer.

Os problemas, as dores, as dificuldades, o cansaço, a tristeza, a depressão são nada além de reações que esboçamos diante do nosso mundo, o mundo que nós mesmos criamos. Se pensarmos que cada uma dessas coisas é passageira, mudamos a forma de ver e reagir a cada uma dessas situações não agradáveis. Se tomarmos consciência que sofremos porque permitimos isso, podemos tomar as rédeas emocionais na mão e mudar tudo isso.

A questão de mudar o foco apenas é muitas vezes suficiente para que essas questões dolorosas tomem outro caminho. Se ficarmos ligados na dor, no sofrimento, nas causas e culpas, não poderemos desfrutar de coisas boas, porque preenchemos nosso espaço e tempo com coisas desagradáveis. Se ao corrermos por um campo, tropeçarmos em uma pedra e ao invés de olhar a paisagem ficarmos apenas lamentando nossa dor pela trombada, nunca poderemos ver o belo horizonte que se mostra a nossa frente, com um arco-íris despontando pelo céu.

Eu sou isso ou aquilo não vem ao caso, mas eu sinto isso, eu faço aquilo sim. Você pode ser uma sereia, a visão mais bela de uma mulher-peixe, que encarna todo o poder de sedução e encanto contido numa mulher, mas ainda assim, ninguém vai pagar tributo por você ser uma sereia, você vai precisar desenvolver outras habilidades para que as coisas no seu mundo aconteçam. E nesse caso agora abordamos a questão das pessoas que nascem em berço de ouro ou que aparentemente parecem tudo possuir, não apenas em termos materiais, mas também em outros recursos subjetivos, como beleza, aparência, encanto. Nascer com “tudo”, não é garantias que tudo será bom ou vai dar sempre certo. Nada tem valor se não pela atitude, ação e comportamento do homem. Muitas vezes faz-se muito mais com pouco.

Vivemos num mundo que se compara a um grande pote de alguma composição química altamente reacional em relação ao toque. Todos os movimentos, qualquer um causam reação nessa composição e ela se modifica, se transforma à medida que podemos também nos transformar. A substância do pote se molda a mim, assim como eu me adapto a ela.

E nesse ponto voltamos a questão de que todo o mundo a nossa volta está ali porque o colocamos dessa forma, não foram outros, nem foram os deuses. O que está bom ou ruim, certo ou errado em nossa limitada visão, é fruto de nossas ações, crenças e movimentos dentro desse mundo em meio a essa substância que por vezes nos embaça a visão.

Tudo o q chega, chega sempre por alguma razão

É preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa, é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu???

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, TODOS estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, mudar a vida que há tempos não está te fazendo FELIZ!!!

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também ABRIR ESPAÇO para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se do que não te faz bem.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal“ (que nunca chega, por sua falta de coragem).

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

(Fernando Pessoa)

Não sai da minha cabeça, nem da minha playlist

Pra Onde Vai?

Gabriel Pensador

Composição: Gabriel O Pensador / Lulu Santos

Mais uma vida jogada fora
Um coração que já não bate mais, descanse em paz
Sonhos que vão embora, antes da hora
Sonhos que ficam pra trás

Pra onde vai você?
Pra onde vai?
Pra onde vai o Sol?
Quando a noite cai?

E agora? A dor é do tamanho de um prédio
A casa sem ele vai ser um tédio
Não tem remédio, não tem explicação, não tem volta
Os amigos não aceitam, o irmão se revolta
A família não acredita no que aconteceu
Ninguém consegue entender porque o garoto morreu
Tiraram da gente um jovem tão inocente
E a sua avó que era crente hoje tem raiva de Deus
O seu pai ficou mais velho, mais sério e mais triste
E a mãe simplesmente não resiste
Além do filho, perdeu o seu amor pela vida
E a nora agora tem tendências suicidas
E a namoradinha com quem sonhava se casar
Todo mundo toda hora tem vontade de chorar
Quando se lembra dos planos que o garoto fazia...
Ele dizia: "Eu quero ser alguém um dia”
Sonhava com o futuro desde menino
Ninguém podia imaginar o seu destino
Mais uma vítima de um mundo violento...
Se Deus é justo, então quem fez o julgamento?

Pra onde vai você?
Pra onde vai?
Pra onde vai o Sol?
Quando a noite cai?

Por quê um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tão de repente?
Logo um cara que adorava viver
Realmente é impossível entender
Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz à família do rapaz
Nunca mais suas vidas serão como antes
E eles olham o seu retrato na estante
Aquele brilho no olhar e o jeitão de criança
Agora não passam de uma lembrança
E a esperança de que ele esteja bem, seja onde for,
Não diminui o vazio que ele deixou
É insuportável quando chega o seu aniversário
E as suas roupas no armário parecem esperar que ele volte de surpresa
Pra ocupar o seu lugar vazio à mesa
A tristeza às vezes é tão forte
que é mais fácil fingir que não houve morte
Porque sempre que ele chega pra matar as saudades
Ele vem com aquela cara de felicidade
Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer
E que sofrer não é a solução
É melhor manter acesa uma chama no coração
E a certeza na mente de que um dia se encontrarão novamente.

Pra onde vai você?
Pra onde vai?
Pra onde vai o Sol?
Quando a noite cai?

Agradecimento

Obrigada a todos que acompanham, lêem, comentam e dão sugestões para melhorar o blog. Acima de tudo aqui é um lugar q esponho minhas idéias do mundo mais abstrato. Aqui é onde testo os conceitos, os pensamentos, as idéias, onde descubro novas possibilidades e tento construir novos caminhos no modo de pensar. Mas esse processo não se encerra aqui, ele continua, porque do pensamento que é verbalizado abstraio minhas ações e reação, daqui é que chego a muitas conclusões, resoluções e finalizações. E então esse mundo totalmente abstrato se torna concreto, real e absolutamente certo, com toda a incerteza que ainda há por vir na vida de qualquer pessoa.

Certo ou errado?

Tenho mais dúvidas que certezas. Uma das certezas é que sou cheia de dúvidas. Lugar comum esse trocadilho, mas pura verdade. Parece tão difícil definir o que é certo e o que é errado. Quando observo as regras, fico na dúvida se as regras estão certas, afinal quem pode afirmar q as pessoas que criaram as regras estavam certas?
Basta analisarmos a questão cultural. O que é absolutamente normal em um lugar, pode causar estranheza ou ser inaceitável em outro. A bigamia aqui é crime na nossa cultura, mas não é problema em muitas outras. O casamento entre irmãos, primos ou membros próximos de uma familia é incesto para a nossa cultura, mas é visto como necessário em algumas culturas e até mesmo já foi assim na nossa cultura ocidental, quando o que comandava a união de pessoas é a preservação do nome e do patrimômio.
Certo está quem segue as regras ou quem as quebra? Com certeza quem as segue não causa polêmica, nem indignação nos outros. Mas vamos analisar um caso típico e recente de como as regras podem estar erradas. Europa no período nazista, as pessoas que viveram esse período, em sua grande maioria não conseguia perceber o absurdo que estava acontecendo a sua volta. Elas apenas seguiam as regras, elas estava fazendo a coisa "certa". Hoje é muito fácil criticar e ficar admirado como tanta gente deixou que as coisas chegassem a esse ponto absurdo, mas na época as pessoas estavam seguindo a maioria, obedecendo as regras, fazendo o que os outros diziam que era certo, sem se questionar, sem se dar conta que nem sempre as regras estão certas. Sei q isso é uma simplificação e talvez pareça até uma distorção para algumas pessoas, mas isso é apenas um convite à analise. Talvez as regras não estejam certas, talvez os rebeldes tenham uma razão para tal, talvez nosso julgamento nunca seja imparcial.
Porque tratar algumas coisas como simplesmente certas e outras simplesmente erradas, quando tudo é relativo ao ponto de vista, ao local onde nos encontramos, ao nosso envolvimento na situação. E quem está sempre certo, nunca erra e nunca seguiu uma regra que não tão boa assim, que atire a primeira pedra, ou crítica.

Amadurecimento afetivo

De que servem tantas experiências amorosas, tantas desventuras, tentativas de acerto que se convertem em erros? São como uma escada, onde cada degrau conduz a pessoa à maturidade para viver um relacionamento. Sim, pois amar é muito mais uma questão de “estar pronto e maduro para tal” do que simplesmente “querer encontrar alguém”. A arte do amor é, em grande parte, a arte da paciência, e vem nos lembrar que para nos oferecermos aos outros precisamos em primeiro lugar estar maduros para tanto e com suficiente paciência para lidar com as diferenças alheias.

De certa forma, esse é um momento maravilhoso em termos de evolução afetiva, a despeito de ensinar uma dolorosa lição: todos estamos sozinhos na vida e por mais que alguém fique conosco por um, dez ou trinta anos, em diversos momentos só podemos contar conosco mesmos. A partir desta consciência de que por mais que amemos a outra pessoa ela jamais preencherá todos os nossos vazios, passamos a aceitar a presença de seres humanos reais e não criaturas bizarramente idealizadas, príncipes e princesas encantadas que só existem em contos de fadas e jamais são perfeitas.

Três aspectos precisam ser aprendidos na vida afetiva para se chegar ao amadurecimento que são: a paciência (para lidar com as diferenças), a prudência (a fim de jamais confiar inteiramente em ninguém), e a persistência (para compreender que, no que diz respeito ao amor, muitas vezes é preciso bater várias vezes numa mesma porta). Se conseguirmos equilibrar tudo isso e perceber que é normal algumas vezes nos sentirmos só, mesmo que em meio a uma multidão, estaremos seguindo no caminho certo ao amadurecimento e no caminho certo para ter um relacionamento real e verdadeiramente de amor.

Regras porque te quero?

Não sigo as regras. Não tem jeito, não consigo mesmo quando eu quero, mas na maioria das vezes eu não quero. Sou muito mais que uma não conformista, sou muito mais reflexiva que uma rebelde. Não é amor ao caos, nem ódio à ordem, mas uma rejeição a tudo aquilo que parece padronizado, rotulado, estereotipado, determinado, regrado. Não é que eu faça questão de ser diferente, mas tudo aquilo que é parecido ou igual não me atrai.

Essa luta contra tudo àquilo que é regrado, ordenado é tão grande que beira a obsessão. Não acordo nunca às 7h ou 7h15 ou 7h30, tem que ser sempre algo como 7h06, 7h18, 7h39. Uso relógio o tempo todo, mas não para seguir as horas, porque nunca estou no horário certo para algumas pessoas, faço o meu tempo, a minha hora, o meu ritmo. E isso é uma luta diária contra todos e tudo o que tenta me fazer seguir a regra, fazer igual aos outros.

Porque foi determinado que o certo é assim e não de outro jeito? Quem determinou isso? Quem disse que essa pessoa realmente sabia sobre isso? Porque fazer algo apenas porque todos fazem, porque aceitar que não se deve questionar o que é instituído? Porque as pessoas como eu incomodam tanto àquelas que amam obedecer e seguir, mesmo quando tudo o que queremos é ficar no nosso cantinho vivendo a nosso modo, sem interferir na vida de ninguém?

Seria mais simples aceitar, seria mais fácil seguir as regras, seria muito mais tranquilo adaptar-se àquilo que é o padrão, que é o "normal". Mas sei que nunca gostei mesmo do caminho mais fácil, nunca aceitei calar porque era mais simples que questionar, nunca aceitei fingir q não vejo para não me incomodar, nunca consegui deixar passar por menor que fosse. Eu não sei fingir q faço parte da paisagem, não consigo me alienar, definitivamente não nasci para ser apenas mais uma.

Seguir em frente

Com certeza as pessoas possuem ritmos de vida diferentes. Algumas pessoas levam anos para tomar uma decisão, levam anos para mudar de emprego, mantém sempre as mesmas pessoas à sua volta, talvez morem na mesma casa onde nasceram. Algumas pessoas parecem que pouco mudam, tudo está ali mais ou menos como estava a algum tempo atrás, e igual a que estava há anos atrás. Vemos pequenas mudanças inevitáveis, algumas rugas, alguns quilos, as árvores que agora são grandes e antes eram arbustos, a grama que forra o chão antes marrom, o asfalto no lugar do calçamento e o calçamento no lugar da poeira.

Tudo isso parece tedioso, um tanto chato, parado, sem grandes emoções. Mas por outro lado isso também parece algo calmo, em paz, constante, seguro, confortável e conhecido. Não consigo definir se é bom ou ruim, ou se são as duas coisas ao mesmo tempo, mas consigo sentir inveja algumas vezes. Não sei o que é ver a vida em baixa aceleração, não sei como é ter tudo no seu lugar sempre, não sei como é ter hoje o que vc tinha ontem e antes de ontem.

Quando fico observando por um longo tempo pessoas que tem a vida assim, tento descobrir se essas pessoas vivem assim porque querem ou simplesmente porque a vida delas é assim. Não sei se é uma questão de escolha. E se for não sei se é uma boa escolha ou não. Sei que o mundo delas é completamente diferente do meu. Nada fica parado, nada permanece igual e tudo o que passa está a mais de 100km/h. Dizem que sou agitada, inquieta, inconstante. Dizem que sou nervosa, preocupada e incessante. Concordo, sou sim. Mas sou muito além disso. Sou intensa, sou verdadeira, sou inteira, sou uma alma que não cabe no espaço que deve ficar. Meu espaço é bem maior, meu mundo é bem maior. Não sinto pouco, não faço nada em pouca quantidade. Tudo é demasiado, tudo é quase obsessivo. Não sei mais ou menos, não sei me equilibrar entre um e outro, não sei como gostar mais do cinza e seus tons do que eu gosto do preto e do branco.

Sei que preciso viver, preciso participar, ser ativa na minha vida, ser ativa na vida das pessoas que passam pela minha. Não posso deixar as pessoas passarem, a vida passar e não deixar minha marca. Preciso tocar tudo o que vejo porque nunca gostei de ser apenas uma espectadora. Se passo horas a observar é porque isso faz parte do passo seguinte onde o fruto dessa observação é devolvido ao mundo pelos meus atos. Sejam para o bem, sejam para o mal. No meu mundo é a inércia que não existe. Porque sempre há um jeito. Sempre podemos seguir em frente.

Susto

Hoje tirei um tempo para ler meu escritor preferido, tomei um susto. O susto até colocou algumas coisas no lugar, que estavam bagunçadas na minha mente, mas isso não diminuiu o choque da notícia. Não vou mais ler esse escritor, não mais da mesma forma que antes, não mais da forma sarcástica, inteligente e afiada. Claro que esse escritor já era alguém muito reservado, incapaz de revelar qualquer particularidade maior de sua vida, mas expressava muito bem suas impressões diante de acontecimentos atuais. Porém, o escritor reservado, reservou-se o direito de escrever apenas para ele mesmo. Reservou-se tanto, que sem resevas, me disse assim, na cara (msn) dura, que ninguém mais ia ler o que ele pensava, que isso era algo para ser lido no futuro, porque apenas lá tudo isso irá fazer sentido. Idéia fascinante essa, verdadeira talvez. Meu passado faz sentido agora. Mas minha curiosidade não me deixa parar de pensar no que pode ele estar agora escrevendo e eu não lendo. Minha curiosidade é insana, ela é a culpada de tantas idéias mirabolantes, de tantas viagens loucas e imaginárias. A cada segundo uma idéia, uma nova hipótese surge na minha mente para tentar satisfazer essa doida, mas ela é compulsiva. Não consegue parar, não tem o desliga, não entende o "agora basta". Essa curiosidade é obsessiva também, porque quanto mais se nega a ela, mais ela quer.
Curiosidade move montanhas (acho q era outra coisa antes...rs), curiosidade move pessoas, curiosidade move idéias e curiosidade é um excelente estímulo mental, criativo e até sexual...rs.
Agora o que a minha curiosidade mais pergunta e menos sabe é se agora esse sagaz escritor, de apenas um único leitor tem coragem de escrever sobre si mesmo, se agora vai ter coragem de tornar real, externo, mesmo que apenas a si próprio aquilo que realmente o move... aquilo que realmente o perturba, aquilo que realmente o acende. Terá ele agora o poder do enfrentamento dos seus próprios fantasmas, haverá agora em suas palavras mais entrega. Terá ele coragem de andar nu diante do espelho? Penso; coragem não lhe falta, mas talvez seja mais interessante deixar os outros curiosos.

Sempre o tempo

Olha, eu não sou culpada de nada não.... a culpa é sempre do tempo. E todo mundo diz isso. Falta tempo. Não tive tempo, não tenho tempo, não terei tempo, não dará tempo....

Estamos tão sem tempo para tudo, que eu muitas vezes me questiono o que fazemos do nosso tempo. Não vivemos direito, não dormimos o suficiente, não descansamos o suficiente, não nos divertimos o tempo que seria devido, não conseguimos tempo para as pessoas que gostamos, não temos tempo para aquela atividade extra que precisamos ou desejamos executar, não temos tempo para namorar, para amar, para brincar com nossos filhos. Não temos tempo para comer, para se exercitar, nem para falar com Deus ou qualquer outra denominação q damos a isso.

Estou preocupada com essa falta de tempo. Me apavora. Parece que não faço nada o tempo todo, porque nunca consigo fazer o que desejo. Muitas vezes não sei o que faço do meu tempo. Penso que estou usando ele, aproveitando ele, mas quando olho a quantidade de coisas que deixei de fazer por falta de tempo, começo a procurar onde disperdicei ele.

É uma neurose já. O tempo tem sido o inimigo de todos nós. Acho que seria muito bom se deixassemos de marcar ele... e simplesmente fizessemos o que queremos, conforme a lista de prioridade que temos, independente do tempo que levará. Se houvesse menos pressão do tempo, quem sabe eu faria tudo o que desejo e ainda sobraria muito tempo para fazer outras coisas, principalmente viver verdadeiramente.

Preciso dominar esse dito "tempo" ou riscar de vez da minha vida essa obsessão. E agora preciso encerrar por aqui, porque já estou sem tempo pra isso também.

Vida que acaba, vida que continua.

Quinze da agosto não é uma boa data. Há 14 anos não é uma boa data. O tempo é nosso aliado, mas tem coisas que nem o tempo consegue apagar. O tempo nos conforta, mas não muda um fato do passado.

Gostaria de não lembrar, embora hoje tenho serenidade para aceitar e viver em paz. Mas quem é que gosta de lembrar coisas ruins? Tenho certeza que nem o masoquista, pois ele prefere a dor presente e não passada.

Muita coisa passa por minha cabeça, uma vida, várias possibilidades que deixaram de existir. Muitos "talvez" que se tornaram nunca e muitos "amanhãs" que nunca chegarão. Sempre haverá uma dúvida sobre que aquilo que se deixou de viver, aquilo que se deixou de fazer, aquilo que não experimentamos. E há coisas que deixamos que não tem possibilidade alguma de voltar.

Queria ter menos "se" em minha vida e mais certezas. Queria poder classificar coisas que não tive tempo de descobrir. Queria poder colocar um ponto final em uma coisa que já acabou, mas isso é uma tarefa que ainda não descobri como fazer. Há 14 anos que procuro a resposta.

O que anima é que aprendi que precisamos realmente amar as pessoas como se não houvesse amanhã e que as boas coisas da vida não devem ser adiadas, nunca, por motivo algum, pois podem nunca chegar.

Aprendi que tudo chega ao fim, tudo acaba, quer a gente queira ou não. Aprendi que uma vida que acaba não deve acabar com a vida de outros, pois é preciso continuar vivendo e descobrindo que mesmo nas perdas há um valor muito grande, um propósito e que apesar de tudo, viver ainda é maravilhoso. Amo a vida. Amo.

Fechamentos e de prosa nova

Vou encerrar logo o assunto sobre fechamentos, que é para fechar isso também. Fernando Pessoa tem um texto maravilhoso sobre isso, precisamos aprender a aceitar os fechamentos, aceitar o fim das coisas. Aceito. Nada como encerrar algo para abrir espaço para novas possibilidades. Agora é o novo que chega em minha vida, mesmo q o novo seja um velho conhecido.
A prosa é nova sim, o assunto é antigo, mas agora a conversa é outra.
A propósito, Prosa Nova é o nome, enfim escolhido. Agora nossa agência tem nome!

Demorou

Fiquei o dia de ontem inteiro tentando postar aqui no blog. O problema não era técnico não. Eu não conseguia terminar o que estava escrevendo. Muitas idéias na cabeça, muitas coisas a fazer. Bem às 4h da manhã achei tempo... e concentração para isso. Ainda Bem!

Preciso organizar urgente o meu tempo. Não que seja uma novidade isso, mas no momento ele está mais bagunçado do que o normal e não tenho encontrado tempo para as coisas mais básicas. Tempo é dinheiro, mas tempo também é saúde, é descanso, é alegria, é romance ou não.

Minha cabeça fervilha e não encontro tempo nem para organizar minhas idéias. Não sei...mas desconfio que andei matando muito tempo na minha vida e agora to sem ele. Já matei tempo com as coisas mais bestas imagináveis, e é claro, não podia falta, o joguinho de paciência, tetris e etc. Mas já matei tempo quando nem percebi q era isso que eu estava fazendo. Matei tempo com as pessoas erradas e idéias erradas.

Algumas vezes até ganhei tempo, mas na maioria das vezes eu não aproveitei. Quero aprender essa lição, mas algumas são bem mais difíceis que outras. Espero não estar aqui, mais uma vez, matando tempo. Na verdade penso que posso ganhar tempo escrevendo aqui, o tempo da parada, o tempo da reflexão, da análise e o tempo dos fechamentos.

Aliás, fechamentos, esse é o próximo tema.

Tudo que vem um dia vai

Seja o que for, o que um dia chega, um dia vai. Não importa o quê. Seja isso dinheiro, seja amor, seja felicidade ou tristeza. Todas as coisas são mutáveis. Não há essa possibilidade de deixar tudo como está. Talvez por isso seja tão importante sermos flexíveis em aceitar as mudanças. Quanto mais rápido aceitar e incorporar elas em nossas vidas, mais tempo estamos ganhando e melhor estamos vivendo.

Se um alguém partiu, deixa ir, abre espaço para coisas novas, pessoas novas, tenha certeza, elas chegarão. Se o dinheiro se foi, não se preocupe, apenas faça tua parte, tudo é um ciclo, ele volta. Se Agora você está triste porque tudo está dando errado, siga em frente, porque é certo que tudo vai mudar e para melhor. Apenas acalme-se, tente controlar a ansiedade. Sofremos mais por lutarmos contra aquilo que deviamos apenas deixar passar... Então estou deixando e está funcionando muito bem.

Liberte-se, você pode viver sem tudo aquilo que tem, você só precisa de você mesmo, de restante posso dizer tudo o que vem um dia vai.

Quando tudo parece mudar da água para o vinho, do vinho para a água

Não sei se as outras pessoas passam por isso, mas eu mergulho muito rápido nas emoções, sou uma montanha russa acelerada, vou fundo na melancolia e em segundos estou lá no topo, como se conquistasse o mundo. De uma confiança e otimismo inimitável ao fundo, mais fundo de um poço onde nada vejo, onde tudo parece sem saída, um lugar onde me sinto sem forças.

Em alguns momentos meu coração parece doer, como se fosse apunhalado de tanta tristeza, como se eu tivesse acabado de descobrir uma grande traição. Mas não muito tempo depois ele pode começar a saltar e doer de tamanha a alegria, a emoção e a plenitude que sinto. Me parece que ir do Iapoque ao Chuí, não é tão extremo como é essa contradição de sentimentos que não cessam nunca.

Particularmente prefiro quando me sinto no topo, lá no alto, no comando de tudo, da minha vida, onde penso que tenho as respostas e que sei que caminho vou seguir, sem dúvida alguma. Mas então começa a descida e é nela que eu começo a enxergar a realidade e tantas coisas outras que existem ao meu redor e não abaixo de mim. Essa perspectiva me faz ser mais humana, menos autoritária e mais compreensiva. Mas o problema é que ainda não descobri como se usam os freios, se é q eles ao menos existem na minha montanha! E então começo a ver a descida apenas e perco novamente a realidade, pq parece que agora vou ficar por baixo, onde não tem como sair, num lugar que eu não vejo nada, onde eu não vejo que a parede que me sufoca, na verdade é uma escada, porque estou preocupada demais com minhas lamentações e não consigo nem pensar que pode haver uma saída.

O bom de tudo isso é que embora eu cegue às vezes, sempre há uma saída, sempre há uma mudança, pq sempre evoluímos, crescemos, aprendemos e podemos ser melhores hoje do que fomos ontem.

E escrever no blog, para mim, é uma verdadeira alavanca para começar a subida. Topo aí vou eu!

Um segundo por vez, nunca mais que isso

É assim que vivemos, segundo a segundo, nunca dois ao mesmo tempo. Não dá mais para pensar em viver um dia por vez num mundo com ritmo tão acelerado, agora tem q ser segundo, porque até momentos está ficando algo demorado. E analisando isso do ponto de vista de algumas pessoas é algo bem verdadeiro. Eu estava lendo uma frase atribuída a Dalai Lama (não confirmei a fonte), que tinha o seguinte conteúdo:

Perguntaram ao Dalai Lama: O que mais te surpreende na humanidade? Ele respondeu: "Os homens (leia-se mulheres tbém - grifo meu)...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

E tendo passado recentemente por uma situação de perda, vejo que isso é o mais lógico que existe. E aí vem na cabeça aquela música: " Devia ter amado mais, brincado mais, ter feito as coisas que eu queria fazer..." Eu não quero viver dessa forma, achando q devia ter vivido mais, não quero deixar a vida passar e ficar apenas observando ou andar de carona. Eu quero viver, sentir, curtir e aproveitar cada segundo, porque cada segundo é único e passa muito rápido, uma vida toda passa muito rápido, então quero ser feliz agora, quero o melhor já, quero hoje tudo o que eu puder ter e viver, porque o amanhã, quando chegar, se chegar, vai ser o agora.

Amar é muito melhor do que "não-amar"

Me parece que eu já escrevi sobre isso em um dos blogs antigos. Mas agora tenho uma visão diferente e mais completa sobre o assunto. Antes eu sempre defendi que entre não sentir nada, estar anestesiado, entorpecido pelos problemas da vida e não sentir nenhuma emoção era tão ruim que era melhor sofrer por amor.

Ainda concordo com esse sentimento, mas agora surgiu uma outra situação que é mais insuportável, mais dolorosa e muito mais cruel que não ser correspondido no amor. É ser o outro lado da moeda, é ser quem não ama alguém que nos ama. Estar com alguém q não amamos pode ser tão cruel, conosco e com o outro, que tem consequências muito piores do que a rejeição nos causa.

Não é o fato do outro sofrer por não receber nosso amor, mas sim o fato de que muitas vezes nos sentimos obrigados a estar com essa pessoa. O que a princípio passa em nossa cabeça é que se somos amados, porque não tentar amar essa pessoa ao invés de amar quem não nos quer? E erramos feio nesse ponto. Depois de um tempo essa relação de se sentir obrigado começa a envolver outros aspectos de um relacionamento, como apenas o hábito de estar juntos ou então a preocupação de deixar a outra pessoa desamparada, o medo de chegar e falar a verdade e deixar o outro sem chão algum, o medo que a pessoa não sobreviva a essa situação e ainda mais forte que isso, o próprio medo de enfrentar essa situação errada que criamos e mantemos.

A vontade de fugir desse confronto por vezes nos faz adiar o inevitável e só pioramos cada vez mais a situação. O medo de sofrer com isso, de se incomodar, se criar uma situação constrangedora, insuportável e problemática para nós mesmos, nos faz continuar com os problemas que parecem menores, como estar com quem não queremos estar.

Aprendi com isso, sofri muito com isso e com certeza fiz alguém sofrer. Mas preciso pensar em mim, pq eu tenho q ser a prioridade em minha vida. Primeiro eu preciso estar bem e ser feliz, para depois poder fazer alguém se sentir bem ao meu lado e quem sabe feliz também. Então quero aplicar isso na minha vida agora, quero parar de ter medo de amar, quero parar de ter medo de sofrer por amor, porque essa é uma dor que vale a pena, é uma dor que nos mostra o quanto estamos vivos e não a dor que nos mata, nos sufoca porque nos sentimos mortos.

Que venha o amor! Que venha o q vier, estou pronta, de laço e chicote na mão!

Retomando

Será que dessa vez esse blog aqui vai deslanchar? Os outros dois fluiram numa rapidez, numa naturalidade incrível e esse empacou. Empacou porque eu não tinha tempo, empacou porque me deu preguiça, empacou porque eu tive medo do que poderia escrever, empacou porque muitas vezes eu não tinha o que escrever, empacou porque minha vida mudou demais e nada parecia estar no lugar. Bem, agora tudo mudou de novo, nada parece estar no lugar novamente, mas agora tenho tantas coisas pra dizer!

Só não sei se ainda terei leitores, não sei se ainda terei opiniões, não sei se ainda haverá algum valor no que será escrito aqui. Mas sei que haverá valor no que escreverei na minha vida e que agora sejam apenas razões de orgulho e felicidade.

um ano

um ano, digamos que não escrevo aqui, mas também que ANO!
Vamos ver se agora consigo manter uma constância em meus posts......vamos ver se minhas gêmeas m deixam! Isso mesmo GÊMEAS!!!!!

Até...tem uma chorando....

Esse é o primeiro depois de uns mil posts

Gente! Acabou meu espaço para postagem no meu outro blog. Como não sou assinante de nada, e só uso os blogs gratuitos, aqui estou, no meu 3º. Vamos ver quanto tempo esse me aguenta, ou quanto tempo eu aguento ele.